sábado, 20 de dezembro de 2014

BUENOS AIRES - 4 NOITES

Os vôos diretos de Floripa até Buenos Aires pela Gol, que duram menos de 2 horas, estão sendo um atrativo a mais para uma visita a esta cidade fantástica.
Uma dica que gostaríamos de registrar é que o translado do Aeroporto Ezeiza até o hotel fica bem mais barato se for feito pela empresa Tienda León. Ao custo de 140 pesos por pessoa (cerca de R$ 35,00), toma-se um ônibus confortável e climatizado até um terminal no centro da cidade e neste terminal já tem uns táxis esperando para fazer o trajeto até o hotel indicado, tudo já incluído na mesma tarifa. Se o translado fosse feito pelos táxis normais do aeroporto o custo ficaria próximo a 500,00 pesos.
No retorno para o aeroporto, sugere-se solicitar aos funcionários do hotel que agendem com o táxi credenciado por eles e paga-se (310,00 pesos) cerca de R$ 78,00 reais que ainda é bem mais barato que tomar um táxi normal.
Independentemente do número de dias que se fique na cidade, sugerimos também fazer o circuito turístico com a empresa Buenos Aires Bus (ônibus amarelos) que mesmo sendo uma empresa pública, presta um serviço de qualidade.
Os ônibus são climatizados no piso inferior e o piso superior é aberto e em ambos tem o serviço de áudio explicando, em diversos idiomas,  os fatos históricos relacionados aos pontos turísticos e bairros por onde passa.
O circuito passa por 25 dos principais pontos turísticos da cidade e funciona de forma semelhante aos existentes na Europa onde o passageiro pode embarcar e desembarcar em qualquer uma das paradas, conhecer as atrações turísticas das imediações e pegar o próximo ônibus (que no caso de Bs As é de 20 em 20 minutos) na mesma parada ou em outra. O serviço funciona das 8:50 h até as 21:55 h e custa 260,00 pesos por pessoa (cerca de R$ 65,00) se for comprada na parada zero (Av. Roque Saens Peña, 728) nas imediações do Obelisco. Nas agências ou com os vendedores na rua paga-se mais caro (39 dólares por pessoa, ou R$ 101,00).
Os pontos de maior interesse turísticos geralmente são o Congresso, o bairro San Telmo que se for em um domingo é imperdível a visita a feira de artesanato que ocorre no bairro, Caminito, Puerto Madero, Galerias Pacífico, Planetário, Museu de Belas Artes, bairro Recoleta, Teatro Colón (não incluindo o ingresso que custa 180 pesos ou R$ 45,00  por pessoa), etc. Aos amantes de futebol, o roteiro inclui o Estádio do Boca Juniors e o Estádio do River Plate.
Dependendo do número de dias disponíveis na cidade vale uma ida de trem até a Foz do Rio Tigre e lá fazer um passeio de barco pelos emaranhados de rios e canais existentes na região.
Como já tínhamos ido em uma das outras três vezes que fomos a Buenos Aires, preferimos preencher o tempo disponível caminhando pelas ruas centrais e imediações e fazendo paradas estratégicas em alguns bares para tomar umas Quilmes Cristal de 1 litro.
O Bar e Restaurante Los 36 Billares (Av de Mayo, 1271), que visitamos em todas as nossas idas a Buenos Aires,  pois além de ter  uma comida saborosa tinha um palco onde em todas as noites havia apresentações de tangos, milongas e outras músicas e danças regionais, reabriu recentemente depois de um período reforma. Embora a restauração e a decoração tenha ficado muito bonita, a proposta não nos agradou. O cardápio ficou restrito a pizzas e lanches, o palco foi para uma área reservada no fundo do salão e nele foi colocado um piano para uso dos clientes e passaram a priorizar no bar a atividade que dá origem ao nome: contamos 15 mesas de bilhares no piso do subsolo e 2 no salão principal. Uma pena. Gostávamos mais da proposta anterior.
Para encerrar, segue a dica mais importante:  não deixem de ir a um dos restaurantes da rede Sorrento.
Almoçamos em um localizado na Avenida Corrientes entre a rua Maipu e Florida e em outro no Porto Madeiro. Também passamos por um terceiro nas imediações da Recoleta.
Especializado em comida mediterrânea, foi o ponto alto em termos gastronômico nesta nossa ida a Buenos Aires. Os pratos a base de massas e frutos de mar superaram em muito aos que saboreamos em viagem recente que fizemos a Espanha e Itália.

Obelisco - no cruzamento da Av 9 de julho com a Av. Corrientes
Detalhes da escada do Teatro Colon (1908) feita com granitos de 3 cores

Detalhes do teto e dos lustre de uma das alas do Teatro Colon

Corveta Uruguay (chegou ao país em 1874) que pertence a Armada Argentina e está ancorada no Puerto Madero e onde funciona como museu

Fragata Presidente Sarmiento (construida na Inglaterra em 1897) que pertence a Armada Argentina e também está ancorada no Puerto Madero funcionando como museu

Timões auxiliares da Fragata Presidente Sarmiento que está em Puerto Madero

Ponte da Mulher em Puerto Madero, inaugurada em 2001 e gira para passagem de embarcações

Vista noturna da fachada do Teatro Colon

Vista noturna da lateral da Galeria Pacífico onde funciona um grande Shopping Center

Igreja no bairro da Recoleta

Prédio histórico do Congresso Nacional

Panorâmica de Puerto Madero
Fettuccine com molho de frutos do mar e abaixo fettuccine com molho suave de salmão defumado e caviar vermelho servidos no Restaurante Sorrento

Raviolis pretos em molho suave de creme, camarão e caviar vermelho e abaixo, Badejo do Atlântico  com purê de batatas também do Restaurante Sorrento

Uma pausa nas muitas caminhadas para tomar uma Quilmes de litrão.

sábado, 20 de setembro de 2014

AMALFI E POSITANO

Hoje novamente acordamos bem cedo para tentar ir a Positano de barco, se as condições do mar permitisse.
Logo depois do café da manhã dei uma corridinha até o porto que fica bem perto do no nosso hotel (Hotel Fontana), e confirmei que o transporte marítimo estava retomado.
Fizemos o check out, guardamos a bagagem no hotel e tomamos o primeiro barco as 09:30 h para Positano, que é uma cidadezinha menor ainda que Amalfi cujas casas ficam amontoadas umas sobre as outras, subindo a montanha.
Depois de umas caminhadas pelas ruelas apertadas e cheias de subidas da cidade e entrarmos em algumas lojinhas para comprar lembrancinhas, fomos até um restaurante para um chopp refrescante e em seguida paramos em outro para almoçar. A vontade de mergulhar naquela água esverdeada do mediterrâneo era grande, mas não teríamos mais como tomar banho no hotel, pois já havíamos feito o check out.
Ficamos cerca de 4 horas na cidade pois tínhamos que retornar a Amalfi para o nosso transfer até Pompéia e depois para Roma.
Aliás, esse foi o retorno dos contrastes: até Pompeia viemos um um transfer privado com um motorista particular que nos trouxe em uma mercedes preta e levamos cerca de 1 h por uma estrada sinuosa que contornava as montanhas a uma grande altura em relação ao mar. Um visual maravilhoso. De Pompéia para Roma viemos em um ônibus superlotado, velho, onde o ar condicionado não funcionava, e levamos 3 horas para percorrer os 230 km entre Pompéia e Roma.
Esta noite dormiremos apenas 3 horas pois as 2:30 h saímos de táxi do hotel, pois nesta hora o sistema público de transporte em Roma não funciona. A previsão é de chegada em Floripa as 23:00 h de domingo (21/09/2014).


Fonte na Piazza Duomo, próximo ao nosso hotel em Amalfi

Panorâmica de Amalfi na saída para Positano

Uma das muitas vistas maravilhosas do trajeto

Outra vista do trajeto, com uma ponte na parte central

Positano e suas casas, umas sobre as outras

Vista de Positano

Praia de cascalho e Positano ao fundo

A água é esverdeada mas a praia e escura

Cerâmica decorativa, uma das principais atividades de Positano
Teca molhando as pernas no Mediterrâneo

Praia em Positano

Vista de Positano
Almoçando em Positano

Panorâmica com o cais e a praia

Partindo de Positano

Positano ao fundo

Mercedes que nos trouxe de Amalfi a Pompéia





sexta-feira, 19 de setembro de 2014

AMALFI E RAVELLO


Hoje acordamos um pouco mais cedo pois pretendíamos fazer um bate e volta até Positano uma cidadezinha aqui no litoral, que passamos  por ela quando viemos de Sorrento e achamos muito simpática.
A recomendação do motorista que nos trouxe até Amalfi foi que fôssemos de barco pois como observamos na vinda, a estrada é muito sinuosa, apertada e congestionada e perderíamos muito tempo no trânsito se fôssemos de ônibus.
Entretanto, quando acordamos fui até a pequena sacada do nosso quarto, olhei para o mar e ví que algo de estranho tinha acontecido durante a noite: a água que no dia anterior era transparente e esverdeada estava marrom e pela primeira vez aqui no mediterrâneo vi que havia muitas ondas chegando na praia.
Depois do café da manhã fomos até o porto comprar os bilhetes do barco (16 euros por pessoa ida e volta) e nos informaram que o translado marítimo estava cancelada devido as condições do mar. Tentamos com barqueiros  alternativos e a resposta foi a mesma. Só saía barcos (de grande porte) para Capri.
Nestas condições resolvemos fazer um roteiro alternativo:  tomamos um ônibus até Ravello que é uma cidadezinha que fica encravada nas montanhas a uma altura de 600 m do nível do mar e cuja atividade econômica mais importante é a produção de cerâmicas decorativas belíssimas.
A visita a esta cidade havia sido uma indicação da funcionária do hotel no dia anterior.
Foi uma ótima opção. A estrada de subida é fascinante e tem uma vista maravilhosa do litoral. Em alguns pontos era tão íngreme e apertada que só passava o micro ônibus público que faz a ligação entre as cidades da região. A estrada vai serpenteando entre as montanhas e de uma lado do ônibus a janela passa rente aos rochedos e muros e do outro lado estão precipícios enormes.
Para aumentar a emoção olhava-se pelo espelho e via-se o motorista dirigindo e falando no celular e dirigindo com uma mão só naquela estrada perigosa.
Aqui vale uma parênteses: nós temos muito o que aprender com os europeus especialmente em relação a questão da educação ambiental, pois em todas as cidades que passamos não vimos lixo ou pontas de cigarro nas ruas ou sacos plásticos e garrafas pets nos rios ou no mar. Entretanto em relação ao código de trânsito (o motorista que nos trouxe de Roma a Pompéia também falava no celular dirigindo na auto estrada), ou em relação ao fumo em lugares públicos eles poderiam aprender conosco. Aqui é comum você estar almoçando ou jantando em um restaurante na rua, daqueles com cobertura, e ter alguém na mesa ao lado fumando um cigarro bem fedorento sem ser importunado.
Voltando a Ravello: chegamos na cidade e fomos direto ao centro caminhando pois não entra veículo lá e nem poderia pois depois da praça central chamada Piazza Duomo, as ruazinhas que seguem para todos os lados não tem mais que 1,80 m de largura. Grande parte delas é dividida em duas partes: uma com cerca de 90 cm de escada e outra de 90 cm de rampa por onde passa uns carrinhos (acho que elétricos) transportando malas e cargas para as pousadas e hotéis da região. Tem vários locais que eles chamam de villas tais como: Villa Cimbrone e seu jardim que tem uma vista fantástica do litoral, Villa Rufolo, Villa Maria, Villa Eva e uma grande quantidade de igrejas (chiesa).
Passamos toda a manhã  na cidade subindo e descendo suas ruazinhas e voltamos a Amalfi por volta das 14:30 h, depois de mais de 1 h esperando no ponto de ônibus sob um sol escaldante.
Ao voltarmos para Amalfi tínhamos esperança de que o transporte de barco tivesse sido retomado, mas vimos que o mar estava ainda pior do que estava pela manhã.
Então fizemos o “sacrifício” de sentar em um restaurante na frente da catedral de Amalfi, almoçar e tomar alguns chopps....passar em umas lojinhas na região do porto e ir para o hotel tomar um banho para repor as energias.
A noite saímos para jantar no restaurante Piazza Duomo que fica no térreo do prédio do hotel e amanhã, como nosso transfer para Pompéia e posteriormente para Roma só sai daqui de Amalfi as 15:00 h, ainda vamos tentar um bate e volta para Positano se o mar permitir.


Vista de uma praia na ida para Ravello

Vista a caminho de Ravello

Parte da cidade de Ravello o fundo

Não parece mas isso é uma rua de Ravello com lojinhas em ambos os lados
Cerâmicas decorativas de Ravello
Vista de Minori e Maiori a partir de Ravello

Foto feita com zoom de Minori a partir de Ravello - a primeira cidade na foto acima

Foto feita com zoom de Maiori a partir de Ravello - a segunda cidade na foto acima

Minori e Maiori ao fundo


Vista a partir do jardim da Villa Cimbrone




Vista a partir do jardim da Villa Cimbrone

Vista do mediterrâneo a partir de Ravello

Panorâmica  a partir do jardim da Villa Cimbrone

Vista do mediterrâneo a partir de Ravello

As curvas da subida

Placa em uma birreria (cervejaria) em Amalfi em homenagem a nós (Nino e Teca)



Almoçando em Amalfi depois de chegar de Ravello