Depois de muito
pesquisar, concluímos que a maneira mais prática de fazer um cruzeiro pelo
Caribe, era partir da Colômbia ou mais precisamente de Cartagena.
A maior parte dos
Cruzeiros partem de Miami ou Fort Lauderdale e navegam pela parte mais ao norte
do Caribe. Optamos em sair de Cartagena e conhecer as ilhas que ficam mais ao
sul do Caribe.
A partir daí
fizemos um roteiro que incluía 3 noites em Bogotá, 4 noites em San Andres e 4
noites em Cartagena, onde foi o embarque no navio para um Cruzeiro de 8 dias
com passagem por Curaçao, Bonaire, Aruba, Colon (Panamá) e desembarque em
Cartagena.
BOGOTÁ
- O vôo de
Guarulhos a Bogotá dura cerca de 6 horas e chegamos no aeroporto por volta das
19:00 h mas com a espera das bagagens, compra de pesos colombianos e
deslocamento até o Bogotá 100 Design Hotel - que fica na Zona 14 (Zona Los
Mártires), já chegamos por volta das 20:30 h no hotel. Fizemos o chek-in e já tomamos
um táxi para irmos até o restaurante Andrés Carne de Rés que já virou atração
turística em Bogotá e está sempre lotado, mas como fomos numa quarta feira,
conseguimos uma mesa com facilidade e sem necessidade de reserva antecipada. Jantamos
em uma das 3 filiais, pois a matriz fica afastada da cidade. Além da comida
saborosa, a decoração com neons e objetos diversos se soma a uma combinação de
sons, cores e objetos indescritíveis. O cardápio, com um design bem divertido é
uma atração a parte e combina com o estilo extravagante e louco do restaurante.
Fazem piada com os próprios preços: Bom, bonito e carito (caro mesmo) |
O dia seguinte foi
reservado para visitarmos o Centro Histórico que fica na Zona 17 (La Candelária)
onde encontra-se, entre outras atrações, o maravilhoso Museu do Ouro, a
Catedral e a Plaza de Bolívar.
O Museu do Ouro
exibe uma das mais importantes coleções de metalurgias pre-hispânicas do mundo,
contando a história do ouro e suas técnicas de mineração e manufatura. As peças
em exposição são lindíssimas e além de apreciar, o visitante pode fotografar ou
filmar desde que seja em caráter pessoal e não comercial. O ingresso custa 4.000
pesos, com entrada grátis para idosos, que foi o nosso caso.
Logo após a visita
ao Museu caminhamos algumas quadras e chegamos até a Catedral Primada
(construída em 1539) e a Plaza Bolívar e aproveitamos para almoçar em um
pequeno restaurante ali pelo centro mesmo que era tão simples e ruim que nem
registramos o nome.
Em seguida tomamos um táxi para irmos até o Santuário Monserrate que fica a menos de 2 km do Centro Histórico. Como os táxis são bem baratos em Bogotá, nem utilizamos o transporte público na cidade.
Catedral Primada, construída em 1539 |
Em seguida tomamos um táxi para irmos até o Santuário Monserrate que fica a menos de 2 km do Centro Histórico. Como os táxis são bem baratos em Bogotá, nem utilizamos o transporte público na cidade.
A chegada ao local
de compra do ingresso para a subida de teleférico ou de funicular até o alto do
Cerro de Monserrate foi desapontadora pois não lembramos que era quinta feira
santa e a fila era um caos. Não havia atendimento preferencial e idosos,
grávidas e pessoas acompanhadas de crianças e bebês se amontoavam até chegar as
bilheterias. Desorganização total.
Os guardas de
segurança avisavam que a fila para a compra do ingresso para subir pelo
teleférico levaria mais de 3 horas e aconselhavam as pessoas a subirem pelo
funicular que foi o que fizemos, mas assim mesmo a espera na fila levou mais de
1 hora. Os ingressos de segunda a sábado custam 20.000 pesos (aproximadamente
R$ 27,00) para os dois trajetos (subida e descida) seja por funicular ou
teleférico. Para idosos com 62 anos ou mais de idade, custava 16.500 pesos. Aos
domingos custava 12.000 ou 10.000 para os idosos.
Tanto a vista
panorâmica lá de cima do Santuário como a descida via teleférico são muito
bonitas mas definitivamente foi um programa para católicos e religiosos de modo
geral, pois a espera na fila para a descida via teleférico demorou mais de duas
horas sob um frio cortante de uma altitude de 3.127 m.
Vista panorâmica de Bogotá do alto do Cerro de Montesserate |
No terceiro dia em
Bogotá tínhamos programado ir até a cidadezinha de Zipaquirá para conhecer a
mina e a Catedral de Sal.
No dia anterior já
havíamos combinado com o taxista que nos trouxe de Monserrate e este nos
cobrou 150 mil pesos para nos levar até Zipaquirá que fica a cerca de 43 km,
aguardar nossa visita e nos trazer de volta até o centro da cidade. Pode-se ir
a Zipaquirá de 4 maneiras: utilizando o transporte público de Bogotá, de
excursões de agências, de táxi (combinando o preço com o motorista) ou alugando
um carro.
Excetuando o
transporte público, todas as outras opções que consultamos sairia mais caro que
ir de táxi, sem contar que de táxi é mais confortável pois fomos com um
motorista jovem e simpático (Fábio: whatsapp +573208770456) que nos deixou bem
na entrada da mina e na saída já estava nos esperando.
A visita a
Catedral de Sal é uma passeio imperdível para quem visita Bogotá. A Catedral foi
construída no interior de uma mina de sal localizada a cerca de 180 metros
abaixo da Terra.
A reserva de sal se
originou de um pequeno oceano existente há mais de 70 milhões de anos. É a
maior reserva de sal da Colômbia, com cerca de 250 milhões de toneladas de sal.
Os próprios trabalhadores da mina decidiram construir uma igreja no
interior da mina, em devoção a Virgem do Rosário de Guasá.
O passeio é feito
pela antiga Mina de Sal com o auxílio de um áudio guia (espanhol ou inglês). O ingresso custa 55.000 pesos por pessoa já incluído o áudio guia.
Logo de inicio percebe-se que estamos andando por um túnel onde as paredes são
100% sal.
Os espaços
utilizados na antiga mina foram transformados em um via sacra, simbolizada
por cruzes feitas com pedras de sal. Após descer uma escadaria, chega-se ao
salão que dá acesso a Catedral de Sal da mina de Zipaquirá.
Entrada na mina de sal que dá acesso a catedral |
Catedral de Sal de Zapiquirá |
Na saída da mina o
motorista já estava nos esperando e no retorno para Bogotá, passou pelo centro
da cidadezinha para apreciarmos a sua Catedral Diocesana e o simpático Centro Histórico
da cidade.
No retorno a
Bogotá ele nos deixou no centro da cidade que estava muito lotado por ser sexta
feira santa e caminhamos sem rumo até encontrar algum bom restaurante que
tivesse alguma mesa disponível.
Tivemos sorte pois
entre a quadra do Museu do Ouro e a Catedral, encontramos o La Romana, que parecia um daqueles restaurantes tradicionais onde as famílias locais costumam frequentar. Era um
restaurante italiano onde almoçamos tão bem que nem saímos a noite para jantar.
Vale ressaltar que a Colômbia não é um país grande produtor de vinhos, portanto, geralmente eles são importados e caros. Por outro lado, a cerveja mais popular deles, a Club Colômbia, é uma delícia e não é cara. Do tipo long neck (acho que não existe cerveja em garrafa de 600 ml por lá), custava entre 6.000 e 10.000 pesos, dependendo do local. A nossa preferida era a dourada que é tipo pilsen.
Vale ressaltar que a Colômbia não é um país grande produtor de vinhos, portanto, geralmente eles são importados e caros. Por outro lado, a cerveja mais popular deles, a Club Colômbia, é uma delícia e não é cara. Do tipo long neck (acho que não existe cerveja em garrafa de 600 ml por lá), custava entre 6.000 e 10.000 pesos, dependendo do local. A nossa preferida era a dourada que é tipo pilsen.
No dia seguinte, antes
de irmos para o aeroporto para pegar o nosso vôo com destino a Cartagena e
posteriormente a San Andrés, resolvemos ir a uma loja da Claro para comprar um
chip para ter acesso a internet na Colômbia e demais portos nos quais iríamos
chegar de cruzeiro.
Isso acabou sendo
o maior mico da viagem, pois apesar da promessa da vendedora de que o tal chip (que
pagamos 7.000 pesos e carregamos com outros 50.000 pesos), funcionaria em toda
a Colômbia, além da América Latina e Caribe, ele só funcionou na Colômbia e
voltamos para o Brasil com crédito de 41.000 pesos que nem serão utilizados
pois além de não funcionar aqui ainda vencem no final de maio. Depois de chegar no Brasil uma atendente da Claro nos informou que antes de sairmos da Colômbia deveríamos ter ligado para a central da operadora e solicitar o roaming antes de entrar no outro país.
QUAL
MOEDA LEVAR PARA COLÔMBIA?
As duas melhores
alternativas são levar dólares e trocar por pesos colombianos ou usar o cartão de
crédito. A pior opção é levar reais para trocar por pesos. Lá o real é super
desvalorizado.
Uma parte de seus
dólares já podem ser trocados por pesos no próprio aeroporto. Fiz a pesquisa em
duas casas de câmbio de lá, e a melhor cotação foi 2.600 pesos por dólar. Considerando
que comprei dólares no Brasil a R$ 3,36, cada real comprou 773,80 pesos. Hoje, com
a cotação em R$ 3,54, cada real compraria 734,46 pesos. Numa casa de câmbio em
um Shopping consegui 2.665 pesos por dólar, o que daria 752,82 por real.
Outra alternativa
que utilizei foi sacar pesos utilizando meu cartão do BB previamente autorizado.
Isso pode ser feito no aeroporto mesmo, utilizando os caixas automáticos do
Bancolombia ou do Banco de Bogotá.
O valor máximo de
saque é 600.000 pesos (COP), mas com a tarifa cobrada pelo banco de lá foi fixa
em 10.500 pesos colombianos, acrescido de uma doação de 5.000 pesos para uma Fundação Cardio Infantil que não percebi que era optativo, totalizou 15.500 pesos (COP 15.500), e como meu banco não cobrou tarifa, saquei
COP 584.500 líquidos e na minha conta do BB foi debitado R$ 836,71, o que dá COP
698,57 por real. A cotação não é tão boa quanto trocar dólares por pesos mas é
melhor que levar reais, cuja cotação não chegava a COP 600 por real.
Outra opção é
utilizar o cartão de crédito. Neste caso, mesmo com o aumento do dólar no
fechamento da fatura (de R$ 3,36 para R$ 3,56) e com o acréscimo de 6,38% referente a cobrança
de IOF, as despesas pelo cartão de crédito ficaram, em média, em cerca de COP 727,85 por real.
Em Resumo:
Levando dólares e
trocando por pesos nas casas de câmbio:
1Real = COP 734,46 a COP 752,82
1Real = COP 734,46 a COP 752,82
Utilizando o
cartão de crédito (incluindo o IOF):
1Real = COP 727,85
1Real = COP 727,85
Sacando pesos utilizando
o cartão de seu banco:
1Real = COP 698,57
1Real = COP 698,57
A conclusão é que deve-se levar dólares para trocar por pesos para pequenas despesas ou para aquelas que não aceitam cartão de crédito, como táxi por exemplo, e sempre que possível utilizar o cartão de crédito, pois a diferença entre o valor médio obtido nas casas de câmbio e o cobrado pelo cartão ficou em apenas 2%. A diferença é pequena considerando-se que você tem a segurança de não precisar andar com dinheiro em espécie, não correr o risco de receber alguma nota falsa em casas de câmbio ou de troco no comércio, a praticidade do uso do cartão e você ainda acumula milhas para outras viagens.
SAN ANDRES
De Bogotá até
Cartagena são aproximadamente 1:30 h de vôo e mais 1:30 h até San Andrés.
Apesar de estar
mais próxima da Nicarágua (191 km), o Arquipélago de San Andrés, que além da
ilha de mesmo nome, é formado pela ilha Providência e Santa Catalina, pertence
a Colômbia que está a cerca de 775 km.
O Arquipélago está
localizada no mar do Caribe e embora a Nicarágua já tenha reclamando a
soberania sobre ele, a Corte Internacional de Justiça, em 2012, decidiu favoravelmente a Colômbia.
Passamos
quatro noites em San Andres que foram suficientes para conhecer os principais
pontos turísticos da ilha.
Ficamos no Hotel
GHL Sunrise Beach, que está localizado bem frente ao mar e próximo ao calçadão
do centro comercial. Com quartos grandes e confortáveis, foi um dos primeiros hotéis de luxo da ilha e possui uma
pequena praia privada e uma grande piscina em um deck sobre o mar.
Ao lado do hotel tem diversas lojinhas, locadoras de veículos e o melhor de tudo: um mercadinho que vendia cerveja Club Colômbia bem gelada a 3.500 pesos (cerca de R$ 4,70).
Ao lado do hotel tem diversas lojinhas, locadoras de veículos e o melhor de tudo: um mercadinho que vendia cerveja Club Colômbia bem gelada a 3.500 pesos (cerca de R$ 4,70).
Fachada do hotel GHL Sunrise beach |
Fantástica vista da sacada do nosso apartamento no 4º andar
Apartamentos amplos e confortáveis |
Chegamos por volta
das 12:30 hs mas como o check-in no hotel
era somente a partir das 15:00 hs, guardamos as malas no hotel e fomos tomar
uma caipirinha na piscina e em seguida fomos conhecer a área central e procurar
um restaurante para almoçar.
Neste primeiro dia
na ilha já conhecemos o restaurante La Regatta que elegemos como o melhor de
San Andres. Comida deliciosa, local super agradável e preço justo. Muitas vezes
estava lotado e bastava esperar alguns minutos para conseguir uma mesa mas para
quem quer uma mesa no deck externo é recomendável fazer reserva com
antecedência.
A noite fizemos
mais um giro pelo calçadão da área comercial e aproveitamos para comprar os
tickets para no dia seguinte fazer um passeio de barco pelas ilhas próximas,
baía de San Andres e mangues.
O roteiro do
passeio incluía a ida até a ilha Johnny Cay, onde paga-se uma taxa de 5.000
pesos para visitar. Passamos algumas horas na ilha que é um lugar lindíssimo
onde podemos ver, nitidamente, as variações de tons nas cores azul e verde esmeralda do mar do Caribe. A ilhota é
pequena e pode ser contornada a pé onde apresenta várias piscinas naturais,
pedras e uma faixa de areia. Foi o nosso primeiro dos muitos mergulhos de
snorkel da viagem.
É preciso registrar que a desorganização e a improvisação é enorme no desembarque e embarque na ilha, pois as lanchas são altas e os barqueiros não colocam qualquer tipo de escada, o que dificulta para quem tem algum problema de mobilidade.
Depois o barco passou pela baía de San Andres, entrou na região de mangues (Manglares de old point) e nos levou até as ilhas Rose Cay onde tem um banco de areia que é conhecido como Acuario e ao lado a ilha Haines Cay que pode ser alcançada caminhando-se com água pela cintura.
É preciso registrar que a desorganização e a improvisação é enorme no desembarque e embarque na ilha, pois as lanchas são altas e os barqueiros não colocam qualquer tipo de escada, o que dificulta para quem tem algum problema de mobilidade.
Ilha de Johnny Cay vista do barco que fez o passeio |
Extremidade norte de San Andrés vista da ilha Johnny Cay |
Caipirinha em Johnny Cay feita na casca de coco |
Depois o barco passou pela baía de San Andres, entrou na região de mangues (Manglares de old point) e nos levou até as ilhas Rose Cay onde tem um banco de areia que é conhecido como Acuario e ao lado a ilha Haines Cay que pode ser alcançada caminhando-se com água pela cintura.
O mergulho aqui
explica melhor porque o local é conhecido como Aquário Natural.
Este passeio
custou 50 mil pesos por pessoa e durou das 9:00 h da manhã até as 16:00 h e este
primeiro dia já deu uma mostra do que seria nossa estada na ilha. Pagamos caro
pois durante o dia já tínhamos visto em uma agência, o mesmo passeio por 45 mil
mas não gostamos do atendimento e no embarque vimos que se tivéssemos comprado
diretamente na operadora pagaríamos de 30 a 35 mil pesos.
As ilhotas Rose Cay (Acuario) e Haines Cay vista do barco |
Embora a ilha seja
servida de transporte público e de táxis a melhor maneira de se locomover na
ilha é alugando um carrinho de golfe ou um quadriciclo um pouco mais potente. No
segundo dia na ilha alugamos um quadriciclo da marca kawasaki por 150.000 pesos
e demos a volta completa na ilha que percorre-se por cerca de 32 km parando e
conhecendo as principais atrações. Embora fosse um veículo 4 x 4, isso não era necessário pois a estrada que contorna a ilha é plana, asfaltada e está em bom estado de conservação.
Saímos da frente
do nosso hotel e percorremos a estrada que contorna a ilha, no sentido horário, passando inicialmente pela área portuária e fomos em direção a
Rocky Cay, uma praia que fica na costa leste da ilha. Foi uma parada rápida
pois iríamos voltar nesta praia, que tem uma pequena ilhota na frente, no dia
seguinte.
Seguimos até o
extremo sul da ilha para visitar uma atração muito procurada mas as condições
da maré e do vento não ajudaram. Trata-se do Hoyo Soplador (ou buraco soprador)
onde acontece um fenômeno natural semelhante a uma fonte. O atrativo é um jato
de ar e água muito forte que sai de um buraco, a alguns metros do mar, e que é
produzido pelas ondas que se chocam contra uma série de túneis subterrâneos nos
arrecifes de corais quando ocorre uma combinação de maré alta e vento forte.
Lamentavelmente o
local tem muitas barracas mas só dá para consumir bebidas industrializadas pois
a falta de higiene é assustadora. Tentamos tomar uma caipirinha no local mas desistimos
quando a pessoa que nos atendeu era uma criança que não lavou o limão nem a mão
que usara anteriormente para receber dinheiro e dar troco.
Pedi a ele que me
passasse o copo e os ingredientes e eu mesmo fiz minha caipira cortando o limão
sobre um prato pois eles não tinham nem uma tábua para cortar.
É incrível o
contraste entre a área central, com excelentes bares e restaurantes e as demais
áreas da ilha que tem infraestrutura precária e muita falta de higiene.
Contornando a
extremidade sul da ilha chega-se numa enorme piscina natural conhecida como La
Piscinita. É um pedacinho do mar cercado por pedras, indicado para observar
peixes e fazer snorkel onde podemos comprovar como o mar do Caribe é
incrivelmente bonito e com excelente visibilidade. A variedade de peixes
não era muito grande mas eles eram bem gordinhos, talvez por serem alimentados
com muito pão que já eram distribuídos na entrada pelo proprietário do local. O
local conta com um restaurante que também aluga máscara, snorkel e coletes
salva vidas.
Seguimos em frente e ainda na costa oeste da ilha encontra-se outro atrativo denominado West View Natural Park que tem uma piscina natural, maior e mais profunda. Apesar de também cobrar ingresso para ter acesso as piscinas, o local não tem chuveiro e nem mesmo banheiro e o usuário tem que sair, ir no outro lado da rua e pagar para usar um banheiro de outro local.
La Piscinita |
Quadriciclo no qual demos a volta na ilha |
Seguimos em frente e ainda na costa oeste da ilha encontra-se outro atrativo denominado West View Natural Park que tem uma piscina natural, maior e mais profunda. Apesar de também cobrar ingresso para ter acesso as piscinas, o local não tem chuveiro e nem mesmo banheiro e o usuário tem que sair, ir no outro lado da rua e pagar para usar um banheiro de outro local.
Contornando a
extremidade norte da ilha chega-se nas praias da região central (Playas de
Sprat Bigth) onde almoçamos no restaurante do Hotel Casablanca antes de voltar
para a locadora que ficava na frente do nosso hotel, para devolver o veículo.
A noite, depois de
mais uma volta pelo centro comercial, fomos jantar no restaurante La Regatta.
Piscinas naturais de West View |
No
dia seguinte tomamos um ônibus e fomos até o bairro São Luiz, uma região
populacional na periférica de San Andrés, mas que possuí cenários paradisíacos
e a possibilidade de exploração de várias praias como é o caso da mais
conhecida e que tem na sua frente uma pequena ilhota denominada Rocky Cay.
A
paisagem é espetacular: areia fina clarinha, mar em multi-tons azulados, muitos
coqueiros e vegetação litorânea nos arredores. Esta ilha pode ser alcançada
caminhando até ela com água na altura da cintura e também é um bom lugar para a
prática de snorkel.
Praia de Rocky Cay |
Ilhota de Rocky Cay que fica em frente a praia e pode ser alcançada a pé |
Ao fundo os restos de um grande navio encalhado |
Na
volta ao hotel, ligamos para o nosso restaurante preferido, o La Regatta, para
reservar uma mesa, desta vez no deck externo, para nossa última refeição em San
Andrés.
No dia seguinte deixamos San Andrés com destino a Cartagena, mas como nesse dia não tinha vôo direto, tivemos que fazer uma conexão em Bogotá e só chegamos em Cartagena no início da noite.
CARTAGENA
Cazuela de frutos do mar do restaurante Regatta |
File de peixe a Santa Catalina do restaurante Regatta |
CARTAGENA
Também
conhecida como Cartagena das Índias, está situada no norte do país, em pleno
mar do Caribe e pode ser dividida em duas partes principais: a Cartagena
Moderna e a Cartagena Antiga. É um dos mais belos e mais concorridos destinos
turísticos de toda a Colômbia e talvez a cidade mais colorida do país.
Declarado
Patrimônio Mundial da Humanidade, o local é famoso por seu Centro Histórico
fortificado, com 13 km de muros de pedras construídos a partir do século 16, e
pela bela sequência de casas coloniais que abrigam restaurantes típicos,
animados bares e até pequenos hotéis-boutiques.
Nos
hospedamos no Hotel Kartaxa que está localizado na parte antiga da cidade, na
Calles de Las Bóvedas, que fica no interior da parte murada e que é a parte
mais indicado para se hospedar. Em uma caminhada pelas ruas e calçadas
estreitas nos arredores dos hotel já se percebe a explosão de cores no casario
típico espanhol. Todo o Centro Histórico da cidade é repleto de casarios
coloniais bem conservados e coloridos, que encantam os turistas. Caminhar e se
perder pelo interior da Cidade Murada é uma das melhores coisas que pode-se
fazer na cidade.
Depois
desta caminhada sem destino, apenas apreciando a beleza do casario histórico, o
turista pode procurar as principais atrações, que certamente, sem saber já
havia passado por algumas delas. As principais atrações da cidade são: Plaza de
los Coches, La Porta del Reloj, Plaza Simon Bolivar, Museo de la Inquisición ,
Museo del Oro (gratuito), Catedral de Cartagena, Palácio del
Gobierno, Iglesia y Monasterio San Pedro Claver, Museo Naval, Teatro
Heredia, Las Bóvedas Artesanias, Plaza Santo Domingo, Estátua de la Gorda, Café
del Mar, Baluarte de Santo Domingo e o Forte de San Felipe de Barajas.
A visita
ao Forte de San Felipe de Barajas oferece uma visão privilegiada da região.
Sua
construção pelos espanhóis teve inicio em 1536, sendo finalizada em 1657. No princípio se chamava Castillo
de San Lazaro e foi fundamental na defesa da cidade de Cartagena, já que
a cidade era uma das maiores responsáveis por armazenar e enviar pra Europa o
ouro e prata, que os espanhóis saqueavam de várias partes da América.
De lá você vai ter uma vista diferenciada da cidade e vai percorrer labirintos e túneis construídos estrategicamente para a defesa do local.
De lá você vai ter uma vista diferenciada da cidade e vai percorrer labirintos e túneis construídos estrategicamente para a defesa do local.
Passamos
quatro noites na cidade que foram muito bem aproveitadas, sendo duas antes e
duas depois do cruzeiro pelo Caribe e conhecemos alguns restaurantes na
cidade que são impedíveis: restaurante La Mulata, El Santíssimo (pertinho do
nosso hotel), Juan del Mar e Porton de San Sebastian.
Contraste entre a antiguidade do baluarte do Forte de San Felipe e a cidade moderna ao fundo |
Parabéns, Nino e Teca pelo blog. Têm chance até do Nobel... Valeu mesmo até para relembrar muitas coisas da viagem. ..
ResponderExcluirValeu Luiz! Chegamos no mês passado e já estamos preparando a próxima viagem.
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